Algumas famílias quando perdem um parente na estrada, por acidente, eles arrumam o carro acidentado e colocam na beira da pista próximo ao local do acidente, em homenagem ao falecido.
Meus sentimentos e respeito.
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
Ruta 5 Chile
terça-feira, 3 de novembro de 2015
Décimo Sétimo dia
Bom dia, Curitiba amanheceu com chuva, a previsão era que a tempestade que me pegou no Rio Grande do Sul ontem estaria indo para São Paulo e já estava em Curitiba, tomei café, bagagem na moto e bora motokar, logo estava na estrada, chuva forte mas nada igual a de ontem, toquei em frente, muitos caminhões e a neblina que faltava nessa viagem apareceu, mistura perfeita para acidente, sexta feira, feriado prolongado, chuva e neblina, na serra saindo de Curitiba em aproximadamente 5 km pude ver 5 acidentes, continuei, logo saiu o sol, e foi o dia todo assim, chuva, sol, caminhões, carros e logo estava na serra do cafezal, essa serra está em obra, estava um inferno, pista ruim, caminhão brotava do chão a cada Km, logo estava em São Paulo, sem chuva mas aqui a preocupação é outra, roubo, impressionante você roda 9000 km tranquilo, chega em São Paulo a coisa muda, os olhos não saem do retrovisor, o medo de assalto aumenta, e a viagem já deixa de ser um prazer dando lugar ao medo de perder as fotos, e as filmagens da viagem, mas deu tudo certo e logo estava matando a saudades dos meus pais, fui também na oficina Speed onde sempre levo minha moto agradecer pela ótima revisão que fizeram na minha moto, não tendo problema nenhum durante a viagem e enrolar um pouco até o horário de saída de minha esposa do serviço, surpreendi ela bem na porta do serviço, conversamos um pouco e fomos pegar nosso filho na escola, cheguei na escola e fui pegar ele dentro da sala de aula, peguei ele no colo e toquei para casa, e assim terminou a Expedição Conhecer Atacama, tudo certo graças ao bom Deus.
Muito obrigado senhor criador do céu e da terra, e à mãe natureza por terem cuidado de mim e terem me dado a oportunidade de conhecer um pouco de sua força e continuar vivo para poder contar a história.
Quero agradecer a minha esposa Rosana e meu filho André pela paciência e por terem cuidado das coisas enquanto estive fora.
Quero agradecer aos meus pais e os amigos que mandaram mensagens durante a viagem, todos vocês são muito importantes pra mim.
Quero agradecer aos irmãos motociclistas Luiz Munhoz, Marcelo Colnago e Marcos Alfarano pelos momentos inesquecíveis que passamos juntos.
Que venha logo a próxima...
Moto em descanso merecido, ela foi guerreira
Matando as saudades
Matando as saudades
Matando as saudades
Matando as saudades
Décimo sexto dia
Bom dia, hoje acordamos, o Marcelo aproveitou a internet do hotel e reservou um quarto em Quatro Barras no Paraná, eu peguei o endereço do hotel, mas a minha intenção era de dormir em Curitiba, tomamos café arrumamos as bagagens nas motos, uma garoa tomava conta da cidade de Passo Fundo, nos despedimos dos motociclistas que estavam indo para o Atacama e pegamos a estrada, ao chegarmos na estrada a garoa se tornou uma tempestade muito forte, com direito a raios e trovões, o vento lateral fortíssimo, jogava minha moto de um lado para o outro como um papel, muitos caminhões e carros parando no acostamento, meu capacete não permitia eu enxergar 5 metros à frente, o Marcelo estava com um bom capacete, não sentiu tanto o efeito da chuva e nos perdemos, olhei no gps a distancia para o próximo posto era de 40 km e não dava para seguir em frente com tanta água caindo do céu, vi uma estrada de terra e tentei parar por ali até a tempestade passar, podia ver os raios caindo nos pastos não muito longe dali, quando olho em volta, estava no meio de vários eucaliptos, e a tempestade não dava trégua, eu não tinha como ficar ali parado no meio dos eucaliptos por medo de cair um raio e me acertar, ou acertar um eucalipto e ele cair em cima de mim, a unica chance era rodar os 40 km até o próximo posto, voltei para estrada rodando bem de vagar e assim fui até chegar no posto, parei no posto, conversei com alguns caminhoneiros que ali estavam parados devido a chuva e eles me disseram que fazem sempre essa rota e nunca viram uma chuva tão forte, abasteci, a chuva deu uma diminuída e continuei, após rodar uns 100 km abriu um sol maravilhoso, aproveitei para tirar o atraso do dia e rodei quase 300 km sem parar, cruzei três estados nesse dia, saindo de Passo Fundo Rio Grande do Sul, cruzei Santa Catarina e cheguei no Paraná, aproveitei e parei em um posto com churrascaria, assim que estacionei, pude ver o Marcelo passando na estrada, não daria tempo de eu colocar a jaqueta, luva e tentar ir atras dele, foi a ultima vez que vi o Marcelo na viagem, almocei e segui em frente, o transito cada vez mais pesado, muitos caminhões, carros e quanto menos km tinha a percorrer menos conseguia andar, o calor do sol somado ao do motor da moto voltava a me castigar, e foi assim até Curitiba, em Curitiba transito similar ao que temos aqui em São Paulo, parei em um posto, reservei o hotel pelo booking e toquei para o hotel, feito o check in, aproveitei para dar uma volta na cidade, e voltei para o hotel, falei com o Marcelo, disse que já estava no hotel e estava tudo bem, liguei para minha esposa e fiquei conversando com ela até dormir com o celular na mão, disse que ainda estava no Rio grande do Sul, e que chegaria na segunda feira, mas minha meta era chegar de surpresa na sexta, desmaiei conversando com ela, continua...
Parada para o Almoço
Parada para o Almoço
Chuva que inundou o Rio Grande do Sul
Chuva que inundou o Rio Grande do Sul
Hotel em Curitiba
Hotel em Curitiba
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