Terceiro dia de viagem, tomamos café no hotel e bora motokar que o dia promete, após alguns quilômetros chegamos na aduana Argentina, poucos carros na nossa frente, mas um carro empacou nos documentos e quase 40 minutos de espera, a fila que era pequena, ficou imensa atras de nós, chegou nossa vez, documentos na mão, sorriso no rosto em menos de 5 minutos liberada nossa entrada na Argentina, parada para fotos e bora acelerar, pista simples, caminhões, começando esfriar, ameaçando chuva, passados alguns quilômetros chegamos no Chaco Argentino, imensos pastos, muitos animais soltos na pista, distancias imensas entre um posto e outro, e o primeiro estresse da viagem, o vento que no caminho de Foz do Iguaçu achei que não era assim tão forte aqui começou a se tornar desafiador, andar de lado com a moto já era uma coisa normal, a velocidade máxima da moto que é em torno de 160 km/ h aqui não passava de 120 km/ h com o cabo todo enrolado, e ainda iria piorar, combinamos de parar a cada 200 km rodados para reabastecer as moto e esticar as pernas, como minha moto era a mais fraca quase todo o dia fiquei para traz, e em um intervalo entre um abastecimento e outro, minha moto já estava próximo de entrar na reserva, mas para não atrasar o grupo não parei para abastecer, achando que havia uma parada próxima à frente, onde todos parariam, mas depois ficamos sabendo pelo GPS que só teria outro posto a mais de 100 km de distancia, o grupo parou para me esperar a frente e expliquei a minha situação, e resolvemos andar até minha gasolina acabar, e ai um deles iria buscar gasolina pra mim, e assim fizemos, andei um pouco mais devagar para aumentar a autonomia, e cheguei ao posto com 1/2 litro de combustível, abastecemos, calor infernal, retas com mais de 100 km e a paisagem que não muda, e ainda o estresse que podeira chegar no hotel e não ter vaga pra mim, enfim chegamos em Corrientes, Argentina, aproximadamente 650 km rodados, consegui dividir o quarto do Hotel com o Marcos e com o Luiz, ficamos os três no mesmo quarto e o Marcelo havia reservado outro hotel, o estacionamento do hotel era a um quarteirão de distancia do hotel, guardamos as motos, tomamos banho e fomos andar pela cidade, conhecemos um cassino onde tentamos cambiar uns pesos mas a conversão estava muito ruim e resolvemos deixar para outro lugar, o Marcelo nos encontrou no Cassino e disse que não estava muito bem, e eu disse que talvez fosse falta de comer algo e assim ele fez comprou um alfajor e logo estava melhor, andamos bastante pela cidade até pararmos para comer uma ótima Parrilla e tomar umas cervejas para tirar a poeira da goela, após muitas risadas voltamos ao hotel, ao chegar no hotel percebi minha mala revirada, isso já me deixou nervoso e com o nervoso não achava o dinheiro que deixei dentro da mala, pronto bateu o desespero, alguém entrou e revirou minha bolsa e levou meu dinheiro, como tinha levado alguns maços de cigarro e o papel rasgou dentro da mala pensei que alguém tivesse mexido, o Luiz também entrou na minha vibe e disse que sumiu dinheiro dele também, olhando com mais calma encontrei meu dinheiro e percebi que saímos correndo e eu larguei a minha bolsa revirada, coisa que não costumo fazer, melhor assim, mas isso rendeu bastante zoeira durante a viagem, " o homem que rasga papel de cigarro" bora dormir que amanhã tem mais, segue as fotos, continua...
















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